Brandas de Travanca, Berzavo e Bostejões

Mais um passeio, num “dia de encomenda” para caminhar, com o sol de Outono a realçar as cores da serra e com óptima companhia.

Cedo saímos e cedo regressámos. Havia uma segunda parte do programa que ficou por cumprir! Ficará para uma próxima. Cá p’ra mim, foi só pretexto para mais uma! Logo no início, uma viatura com jaulas para cães ali estacionada, recordáva-nos que era 5ª feira e dia de caça! Durante o percurso de ida e volta apenas ouvimos dois ou três disparos longínquos, e avistamos um só caçador ao longe. O silêncio da serra fazia-se superior, e algum gado que por ali pastava embalava-nos enquanto aqueles grandes e abertos espaços acastanhados pelos fetos que morrem e pelo verde que reaparece a camuflar o negro das zonas ardidas, nos enchiam os olhos e a alma. Até o cheiro dos cedros se fazia notar, ao ponto de ser comentado, tal era a sua intensidade. Deixemo-nos de poesia e…já sei! As fotos!

O Castelo de Arauxo

Saindo de Lobios pela estrada OU1206 antes de chegar ao Km 4, avistamos sobre a esquerda um pequeno outeiro actualmente muito fácil de localizar devido às antenas ali colocadas recentemente bem como o marco colocado no topo da elevação.

Tomando o caminho existente logo depois da placa indicativa – Castelo de Arauxo – acedemos ao local passando previamente na referida estação de retransmissão.

Segundo o Guía do Patrimonio do Concello de Lobios, “ o castelo asenta sobre un pequeno e escarpado cabezo con grandes penedos no seu cumio- ao que se adaptarian as murallas, os cubos e a torre da homenaxe- dende o que garantia así un perfecto control das terras que dominaba, exercendo sobre elas a autoridade politica, eclesiástica e militar.”

Ainda segundo o mesmo guia, ” o castelo foi obxecto de intervencións arqueolóxicas nos anos de 1988 e 1989 e os materiais arqueolóxicos procedentes delas sitúan a súa vida entre o século XII e a segunda metade do século XV cando coñece a sua destrucíon violenta

 

GALERIA:

A cancela mais “feia” até hoje

Esta entrada é parte 8 de 9 na série Cancelas

Quando no mês passado circulava de carro pela estrada que nos leva desde a Feira Vella – Entrimo- até à Ponte Nova, cruzando o Rio Pacin e seguindo em direcção à Terrachan, procurando trilhos novos, deparei-me com uma marcação dissimulada na vegetação. Até aqui tudo bem! Numa primeira mirada, fiquei contente por ter encontrado um trilho. Mas, ao atentar no local, verifiquei com desalento que se tratava, não de qualquer início de trilho ou percurso marcado que eu julgava ter acabado de encontrar, mas sim de uma cancela.

Não bastando a utilização indevida destes dois postes de marcação, que já tiveram melhores dias, fossem lá eles de onde fossem, a “cancela” continha outras “atrocidades”, nomeadamente a utilização de arame farpado.

Alguns detalhes:

Sou um apaixonado por essas “poesias” que algumas soluções de cancelas e portões nos proporcionam. Esta de poético nada tem, infelizmente…

Antiga Ponte no rio Salas (Lobios)

Saindo de Lobios pela estrada OU-312, encontramos um primeiro viaduto chamado “da Portaxe” para logo a seguir encontrarmos um outro, este conhecido como viaduto de Salas, pois é nome do rio que atravessa.

Este viaduto, que liga terras de A Portaxe com o lugar de A Regada, subjacente a Ganceiros, substitui uma antiga ponte que agora se encontra submersa grande parte do tempo devido ao alagamento da albufeira do Lindoso.

A ponte, de um só arco e com tabuleiro asfaltado, possui(a) guardas em cimento formando uma balaustrada, quase intacta actualmente.