No Vale do Alto Homem – “AS COISAS SÃO POR DENTRO DAS COISAS”

“AS COISAS SÃO POR DENTRO DAS COISAS”

Foi o que mais me assaltou o pensamento durante este passeio exploratório pelo Vale do Rio Homem, no passado dia 5 Fevereiro. “AS COISAS SÃO POR DENTRO DAS COISAS”….e bem verdade!!! Quando pensamos que já conhecemos bem, logo olhamos um pouco mais para dentro e vemos que, afinal, nada conhecemos!!! Tantas são as maneiras de olhar… e muitas mais as de ver!SDIM3919 SDIM3921 DSCF1304 SDIM3909 SDIM3910 SDIM3913 SDIM3915 SDIM3916 SDIM3917 SDIM3918

Minas dos Carris – Epitáfio em Branco

Carris coberto de neve


Imagens recolhidas na madrugada e manhã de 13 Janeiro de 2013

Dadas as limitações e características da câmara vídeo, que vocês já conhecem, e considerando as condições atmosféricas em que foi utilizada, não resisti a deixar-vos este pequeno apontamento, (+ de 4 minutos, que lata!!! Imaginem se fosse grande!!!)

 

Minas de Carris – poemas de luz

Ainda na última visita ao que vai restando do complexo mineiro das Minas dos Carris em 13 Janeiro de 2013.

As concentrações de nuvens alteravam-se rapidamente, e consequentemente a penetração e difusão da luz variavam de tal modo que proporcionavam fotos com tonalidades muito particulares.

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Minas dos Carris – magia de Inverno

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13 de Janeiro de 2013

Não é tarefa fácil tentar explicar o que foi esta visita a Carris. Feitas as últimas arrumações na mochila para não ter que levar coisas a mais e também para que nada falte, batemos a mala do carro e partimos na escuridão da noite. Estava frio, mas não o frio que tanto esperávamos. A motivação não se abalava. O céu alternava entre breves períodos limpo e  alguma chuva miúda e gelada. As pingas, cintilando à luz do frontal, pareciam, por vezes, pequenos flocos de neve.

À medida que subíamos, o ar tornava-se mais frio e seco. Pequenos tufos de neve gelada, começavam a polvilhar o caminho. Mais acima um pouco, e o som debaixo das botas modificava-se. As pedras aveludavam-se com alguma neve muito molhada e por vezes já gelada. Por alturas das Abrótegas, a progressão passou a ser mais “pesada” e passamos a pisar neve mais recente e fofa. Vencido o tramo final sob uma chuva gelada a roçar um granizo miudinho,  chegávamos a Carris com pouco mais de 3 horas de marcha.

Algumas fotos à chegada e rapidamente procurámos abrigo. Tempo para uma bebida quente e uma tentativa de repouso… Tentativa! O único espaço coberto, infelizmente, como sabemos, é a antiga casa do gerador. O lixo deixado aqui, e noutros locais, por muitos dos visitantes, vai-se acumulando e tornando este pequeno abrigo num local pouco aprazível! Podemos ver aqui.

DSCF1233DSCF1234DSCF1235DSCF1238Aos primeiros momentos da alba, logo nos apercebemos do nevoeiro intenso que encurtava o horizonte e conferia ao local um ar ainda mais místico. Carris envolto em nuvens! As nuvens apressadas fugiam e deixavam momentos de melhor visibilidade. O vento soprava forte por vezes, rondando entre Oeste e Noroeste. A precipitação alternava entre chuva gelada, um granizo miudinho que feria no rosto, e flocos de neve arremessados quase na horizontal. Lá saímos da toca… e toca a fotografar. As duas máquinas fotográficas que levava, esforçavam-se por funcionar. As baterias, velhinhas é certo, pouco rendimento davam devido à temperatura. Aos poucos e com a paciência suficiente para não as por a “transpirar”, evitando a condensação no interior, aqueci-as com as mãos e elas lá foram respondendo. Mas o calor das mãos também não era muito…

Esqueci-me facilmente do tempo percorrendo muitos dos cantinhos conhecidos, agora mascarados de branco, numa metamorfose que a Natureza orquestrou a seu bel-prazer. As variações de luz resultantes da densidade de nuvens, oscilavam entre um azul frio e um sépia pálido, criando nuances singulares.

Ainda antes de iniciar a descida, reconfortámos o estômago e tomámos um café que  nos aqueceu a alma.

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Rouças – Pedrada – Bosgalinhas – Junqueira

Sáb, 19 Maio 2012

Saindo de Rouças tomámos o caminho lajeado que, subindo subindo subindo, nos levaria até à Branda de Gorbelas. Continuámos a subir até ao alto da Pedrada, contornando o Couto da Redonda e seguindo junto ao fojo.Descemos ao estradão na direcção do Porto de Besicande, Seida, Lamas de Vez, para retomar parte do percurso de Travessia de Grande Rota chegando à Branda de Bosgalinhas. Pausa para almoço e seguimos para a Branda da Junqueira descendo novamente para Rouças, pelo caminho inicial. Um dia bem passado, com o tempo a percorrer as 4 estações.Desde céu limpo, com temperaturas próximas dos 30º até granizo, tudo aconteceu neste dia.

Um passeio a Carris