Alto da Amoreira

Com um dia muito frio, saimos da Ermida do Xures seguindo pelo trilho das Sombras e continuando até ao Alto da Amoreira. O adiantado da hora e o mau tempo que se avizinhava determinaram o regresso antes de chegar ao Alto de Carris.



Caminhada Natalícia

Nesta quadra em que a tradição gastronómica é “pesada”, nada como um passeio digestivo até às Minas das Sombras – PNBL-SX, só para desentropecer dos quase dois dias de barbaridades alimentares e muito assento. Ainda esperava por um pouco de neve, mas, apesar de um vento fresco, a temperatura voltou a subir. Quanto à neve? – Vestígios, e poucos, em locais de sombra permanente. Nada mais. “Melhores” dias virão!…

Não vi caminheiros pelo trilho, mas eram muitos os ciclistas BTT. Ficou o encontro simpático com dois Galegos de Tomiño durante a pausa para um café quente, na ponte do estradão antes da subida final até às minas.

Após esta paragem e o café reconfortante, decidimos voltar e fazer um regresso relaxado e ainda com Sol, em detrimento da subida até ao complexo mineiro.

Muro – Louriça

DSCF2070Tinha assumido o compromisso! “Lá estarei”, tinha sido a minha resposta no dia anterior! Mal eu sabia no que me estava a meter. Se o calor dilata os corpos, não é menos verdade, o princípio inverso. Esperava eu que o meu pé esquerdo, acordasse menos gordo e mais encolhido com os -6 graus que se faziam sentir e a geada comprovava.    Poucas eram as melhoras do pé, mas não ia ser eu o desmancha prazeres!

A primeira foto do dia foi ao contentor do lixo na berma da estrada, ainda antes de chegar ao castelo do Lindoso, ponto de encontro.Estava assim:

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Depois, foi só uma passagem pelo café para aquecer a alma e rapidamente fugir dos odores do mata bicho tradicional dos homens de barba rija, antes que a caminhada de “inebriante” passasse a “ébria”.

Sem grandes preocupações com o meu pé, fui testando, fui testando, e quando o teste passou a ser sacrifício, logo após uma breve paragem, já bem perto do alto, com um caçador simpático com quem conversei, tive que tomar uma decisão quanto ao continuar ou não, e as consequências que daí advinham. Sem querem condicionar o grupo, e equacionando o regresso que teria de gerir, optei por voltar para trás.

Nas calmas, e sem massacrar o pé, fui reflectindo em situações concretas do “funcionamento prático” do PNPG.

– Carros em demasia. Com e sem autorizações.

– Caçadores bem intencionados e de boas práticas, e “caçadores” pouco credíveis e de actividade suspeita. (a avaliar pelos cães usados e pela localização no terreno dos “caçadores”, até mesmo pela zona de caça, não me pareceu que caçassem coelhos…)

Enfim! Um cenário, infelizmente, conhecido! Uma falta de regras notória. E, infelizmente neste País, regras precisam de sensibilização prévia e fiscalização continuada. Regras urgentes, por favor! salvem o Parque, senhores responsáveis!

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Rio Agro – Entrimo

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Um Sábado com muito frio. Céu limpo, mas um Sol que não chegava a aquecer. Mais um passeio no Xuréz. Iniciámos num pequeno carreiro que fica na margem direita do Rio Agro – Também (?) denominado Covas – , logo depois de passar a ponte na estrada alcatroada que desce da Terrachá até a A Illa. Deixámos o carro junto ao tanque, do outro lado da estrada. A intenção era testar o meu pé esquerdo, num passeio bucólico (que frio!) junto ao rio, e ao mesmo tempo, verificar o seu caudal e curso de Inverno, pois fiquei curioso quando lá passei lá em Agosto passado, ao fazer o trilho completo até Pereira e Bouzadrago, sempre junto ao rio.

A presença do Homem, mais ou menos recente, fica bem marcada por, trilhos, muros e vestigios de construções, tais como antigos moinhos, ilustrado p.ex. nestas mós que quase parecem pedras do caminho;

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