Agradecimentos

Têm sido imensos os agradecimentos e votos de apoio que recebi – e vou recebendo –  pessoalmente, assim como muitos outros que vou descobrindo por essa blogosfera fora.

Primeiro que tudo, quero aqui, e desta única forma, agradecer a todos os comentários e palavras de incentivo que me foram dirigidas individualmente. No entanto gostaria de deixar aqui um outro comentário que é, ao mesmo tempo, um esclarecimento.  O seu a seu dono. A organização desta marcha deve-se, acima de tudo e quase que exclusivamente, ao Rui Barbosa. Falando da minha participação em concreto, ela acontece de forma natural e deve-se essencialmente ao meu relacionamento pessoal com o Rui. A frequência dos nossos encontros gerou a discussão positiva de alguns problemas e acontecimentos recentes, aliada ao facto de termos um posicionamento muito idêntico relativamente à problmática PNPG, fez com que o Bordejar,  expontaneamente,  se solidarizasse com o Rui e penso que o mesmo aconteceu com o Alma de Montanhista. Aceito os agradecimentos por educação e cortesia, não podendo deixar de referir que a minha colaboração é/foi miníma, considerando-a eu mais um dever, do que propriamente um acto voluntário altruista e filantropo. Digo-o com honestidade e sem falsas modéstias;

Fiquei contente com a adesão. O número significativo de presentes foi um dos aspectos que mais me agardou. Por outro lado, (ainda) notei muitas ausências.

Aproveito para vos deixar uma história curiosa, que ouvi/aprendi há muitos anos com gente da genuína Ribeira de Viana do Castelo.

Quando os barqueiros do Lima atravessavam algum colega para a outra margem, este normalmente agradecia a “passagem” quando, uma vez chegado ao distino, desembarcava. Caso perguntasse quanto devia,  a resposta era invariável : “Barqueiro não paga a Barqueiro”. E cada um seguia a sua vida!

Como se aplica tão bem aqui esta história. Não fizemos mais que a nossa obrigação!

Um abraço

Dia Internacional das Montanhas

HPIM7853

Deixa para amanhã o que não podes fazer hoje! …mas faz!

Defende as montanhas todos os dias.

Uma boa maneira de comemorar o dia de hoje, é amanhã participar  na manifestação de protesto à portaria 1245, em Braga – 10h – Arco da Porta Nova. Pelas  Montanhas livres de taxas!

Ingénuos ou Parvos? Nós ou Eles?

Esta entrada é parte 9 de 9 na série Portaria 1245 - Taxas ICNB

As portarias hilariantes

A portaria1397/2009 que determina a suspensão da produção de efeitos da portaria 1245/2009 parece uma anedota. Como é fácil – para os políticos – dar o dito por não dito!!! Como metem os pés pelas mãos e nos atiram areia para os olhos…senão vejamos!

Vemos no texto da portaria 1245/2009, um propósito mais que evidente e bem expresso no excerto seguinte:

Tendo presente que a Portaria n.º 754/2003, de 8 de Agosto, que fixou os preços a cobrar pelos serviços e actos praticados pelo ICNB, I. P., se encontra desactualizada, não só por o quadro legal superveniente ter ampliado as suas atribuições quanto à prática de alguns actos e serviços, mas também por não prever uma diferenciação de custos dos serviços prestados em razão das diferentes tipologias de actos e actividades submetidas a sua apreciação, afigura -se necessário proceder à revisão da referida portaria.

A actualização de taxas anteriormente fixadas pela portaria 754 de 2003, camufladas em novas “competências” do ICNB, são a argumentação brilhante  para terem produzido semelhante barbaridade.

Agora, depois da asneira feita,  toca a limpar o lamaçal que fizeram e veja-se, na portaria 1397/2009, como se passa a esponja:

…ainda que através da Portaria n.º 1245/2009, de 13 de Outubro, não se tenha procurado agravar os custos das actividades económicas que implicam a prestação de serviços pelo ICNB, I. P., nem criar ou alterar obrigações de pagamento de taxas que não se encontram previstas em acto legislativo, na medida em que tal sempre consubstanciaria uma violação da lei constitucional vigente, constata -se que a interpretação que tem vindo a ser realizada da mencionada portaria não se revela conforme com o espírito que presidiu à sua elaboração.

Como vemos a redacção, “a interpretação que tem vindo a ser realizada da mencionada portaria não se revela conforme com o espírito que presidiu à sua elaboração.”, considera-nos incapazes de interpretar – “correctamente”, bem entendido – uma simples e humilde portariazinha, que não vai fazer mal a ninguém. Uma portaria que foi feita com um espirito, e, lá estamos nós, montanhistas, residentes e outros, a querer dar-lhe um  sentido errado e distorcido dos propósitos para os quais foi criada. Além de ignorantes incapazes de perceber uma lei, ainda por cima, somos tendencialmente maldosos. 😉

Do lado do ICNB, também os seus funcionários não souberam dar a interpretação adequada, facto bem demonstrado na troca de correspondência, como este exemplo dado pelo blogue Carris .

Também já conhecemos essa táctica, infelizmente!

Regras, sim e urgentemente!

Taxas, não! Definitivamente

Dia 12 em Braga. Não faltes!

O Rio Vilameá

O caminho das Minas das Sombras, iniciado na Ermida de Nosa Señora do Xuréz, segue bordeando o rio Vilameá. A elevada precipitação dos últimos dias faz com que o seu caudal tenha aumentado, dando outra visão das cascatas ao longo do trilho. Algumas imagens do dia de hoje.

Portaria 1245/2009. Um queijo!

Esta entrada é parte 8 de 9 na série Portaria 1245 - Taxas ICNB

bastao

Dia 12 esta quase aí. As minhas convicções não mudaram – mesmo com a recente suspensão da portaria por 90 dias –  estarei presente na manifestação de protesto à portaria 1245/2009, em Braga. É inaceitável o pagamento seja de que taxa for, por solicitar um parecer, seja para o que for!

Deixar a portaria em banho maria 90 dias, faz-me lembrar o processo de produção de vinho ou de fabrico de queijo. Basicamente trata-se de um controlo de bactérias, entidades mais ou menos complexas, responsáveis pela fermentação adequada. Umas contribuem positivamente para o processo enquanto outras lhe são altamente prejudiciais. O importante no final do processo de cura, é o produto final. Um queijo saboroso e característico dos sabores únicos de cada região, deverá ser o coroar desta coisa tão simples e ao mesmo tempo tão exigente, como é fazer queijo.

Espero poder vir provar o que de melhor se pode fazer, com tanta tecnologia e investigação, sempre  solidamente alicerçada em saberes tradicionais, na melhor das intenções, não ter que comer mais um requeijão azedado… e que esta “febre” não seja de malta!… Seja da malta!