Brandas de Travanca, Berzavo e Bostejões

Mais um passeio, num “dia de encomenda” para caminhar, com o sol de Outono a realçar as cores da serra e com óptima companhia.

Cedo saímos e cedo regressámos. Havia uma segunda parte do programa que ficou por cumprir! Ficará para uma próxima. Cá p’ra mim, foi só pretexto para mais uma! Logo no início, uma viatura com jaulas para cães ali estacionada, recordáva-nos que era 5ª feira e dia de caça! Durante o percurso de ida e volta apenas ouvimos dois ou três disparos longínquos, e avistamos um só caçador ao longe. O silêncio da serra fazia-se superior, e algum gado que por ali pastava embalava-nos enquanto aqueles grandes e abertos espaços acastanhados pelos fetos que morrem e pelo verde que reaparece a camuflar o negro das zonas ardidas, nos enchiam os olhos e a alma. Até o cheiro dos cedros se fazia notar, ao ponto de ser comentado, tal era a sua intensidade. Deixemo-nos de poesia e…já sei! As fotos!