Lamalonga – que serenidade

17 Novembro

Fomos caminhar – não muito devagar, diga-se em abono da verdade – por sítios já conhecidos mas bordejados de outra perspectiva. Se tentar resumir muito, digo apenas que fomos dar corda às botas famintas, pô-las a pastar nos prados de Lamalonga, respirar aquela paz, encher a alma de tranquilidade como um sôfrego enche o estômago. O frio deu-lhe um toque requintado que combinava na perfeição com a muita água que volta a correr no Gerês. Tivemos tempo para tudo, não obstante ali pelas bandas do Teixo, o desafio final ter sido adiado! Olhámos um para o outro e contemplámos a encosta defronte. Tínhamos escarrapachado no olhar a ideia que nos assaltava o pensamento imaginando a magia de finalizar a jornada naquele fantástico trilho Olhámos os relógios! Ouvimos os anjinhos todos. Os bons e os maus! Rimo-nos das ideias maquiavélicas que nos ocorrem quando caminhamos assim descomprometidos de tudo – excepto da segurança, obviamente!. Os dias estão curtos, já tínhamos dose que chegasse (às vezes parece-me que nunca chega) e solas gastas, para ter juízo  🙄

S. Martinho

Desde Olelas… até Ribeiro de Baixo, servido como aperitivo! O pretexto era genuíno e de acordo com a tradição do S. Martinho…… magusto! …e prova o vinho…sem matar o porco, que não tem culpa nenhuma!!!

Ok! Castanhas…quentes e boas, comem-se em qualquer altura. É certo! mas com um acepipe destes (digo, passeio), até as castanhas sabem melhor…

Alto de Santa Eufémia PNBL-SX

Passeando à chuva, pelo que resta do ardido PNBL-SX, hoje fomos até ao Alto da Serra de Santa Eufémia. Embora as previsões meteorológicas apontassem para chuva no período da tarde, decidimos arriscar pedindo ao S.Pedro que atrasasse a coisa o mais possível….mas a coisa veio lá pelo meio-dia. Ainda conseguimos arregalar as vistinhas desde o alto. A Louriça não chegou a aparecer…na direcção do Soajo, da Peneda e Castro Laboreiro, as nuvens teimavam em baixar, e a cumeada da fronteira despareceu, dizendo adeus engolida pela nuvens juntamente com a Corga da Fecha, que já se mostra imponente. A subida foi feita pela Porteliña, O Bidueiro, passando depois junto aos Picos de Cabril, percorrendo um primitivo trilho sinalizado pelo Parque . A descida foi feita pelo estradão até ao Curral de Mirmande – onde começou a chover pesado – continuando depois até ao ponto de confluência com o Trilho de Padendro, em direcção à Chã de Ventoselo.

Já fui feliz nesta Serra…

Napalm…numa guerra velha!

Em 1980, o uso de armas incendiárias (tais como o Napalm) contra civis foi proibido pelo Protocolo III da “Convenção sobre Proibições e Restrições ao Uso de Certas Armas Convencionais que Podem Ser Consideradas como Excessivamente Lesivas ou Geradoras de Efeitos Indiscriminados” (Convenção da ONU sobre Armas Convencionais). Entretanto, a Convenção não proíbe o uso de tais armas contra objetivos militares, desde que observadas precauções com vistas a evitar danos colaterais em populações ou bens civis.

Fonte aqui

De Alvite a Salgueiro – inacreditável

Por muito incrível que pareça, quando solicitei na sede do PNBL-SX a autorização para visitar Salgueiro, NADA, RIGOROSAMENTE NADA, foi referido em relação ao estado da zona!!! Preenchi o formulário, autorização na mão e….passe um bom dia… tenha cuidado com o tempo… previsões de muita chuva…

Estranho, não? Porque será?

Não consigo, e acho que não é preciso, escrever mais nada…ficam as imagens…