Arquivo mensal: Setembro 2011
“Nada temos, porém, tudo possuímos”
Das muitas conversas ocorridas durante uma das últimas caminhadas, sobressai, como de costume, o estado do parque, a sua defesa e a sua visitação. Claro está que, as regras e as taxas acabam sempre por entrar nesse cardápio. É assunto que interessa a todos, quer do ponto de vista pessoal (alguns de nós caminham sozinhos com alguma frequência), quer do ponto de vista colectivo, enquanto elementos de um pequeno grupo (5-6 elementos máx.) espontâneo e informal, sem qualquer estrutura organizativa.
Lembrei-me hoje de uma história que não contei mas, com… jeitinho, assenta como uma luva ao nosso Parque Transfronteiriço – Reserva da Biosfera.
A história era esta: – Os frades tinham colocado o seguinte letreiro na porta do convento: “Nada temos, porém, tudo possuímos”. Um passante, certa noite, escreveu por baixo: “Quem não tem vergonha, todo o mundo é seu.”
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Surrealismo… na feira
Tradições revividas em A Illa – concelho de Entrimo
Estes amáveis convites são um privilégio. Assistir assim a uma fornada de pão, tão tradicional quanto possível, remete-nos para um passado não muito longínquo, mas em franca extinção. Nada faltou. Conto um bocadinho da história; Primeiro do forno e da cozedura do pão, depois, do convívio!
Antes de mais, refiro o árduo trabalho de preparação do forno.E quando digo árduo, acreditem que é mesmo. Preparar a lenha – queimá-la – alimentar o fogo com mestria – distribuir as brasas – remover e limpar de forma a receber a massa, não são tarefas rápidas nem fáceis. Necessitam tempo e saber, coisas que estão em extinção, e são assustadoramente raras.
Estando o forno limpo com um pano molhado, removido o borralho de forma conveniente, fazem-se os últimos preparativos à massa e, zás, toca a cozer.Forno carregado, avaliada a temperatura e estimado o tempo para cozer, restava aguardar o fascinante momento da abertura e todo o resultado de um trabalho carregado de simbolismo; – O pão, o forno comunitário e a comunidade!Depois foram chegando os veciños. Com tempo, necessariamente!
As “entradas” à entrada. Uma mesa farta e à galega, típica e extremamente abundante.
De forma informal, genuína e espontânea, sem dúvida o inestimável valor destas manifestações que, com muito trabalho, se esforçam por manter vivas estas tradições, as pessoas conversaram, ajudaram-se e partilharam tarefas, divertiram-se. Sabemos que é muito difícil conseguir tudo isto nos tempos que correm. Felizmente (ainda) há alguns que o conseguem. Bem-hajam. Obrigado.
Contornando a Matança – um clássico
Não. Podia ser, mas não é. Não se trata do título de um filme! Mas que é um clássico, é! Não entram monstros assassinos nem naves alienígenas. Não tem terror, mas tem muito “suspense”! Tem cenários fabulosos e o elenco…o do costume nestas produções. Um clássico!
Foi simples, foi claro (pelo menos depois das 11:00h quando levantaram as nuvens), foi conciso (13 km) e esclarecedor de qualquer dúvida relativa à beleza natural do Gerês, e de que aquelas terras têm um carisma muito peculiar.
Alto das Portas do Castanheiro – Castanheiro – Contornando a Matança – Sesta da Lamalonga – Lage dos Bois (com bois) – Cruzar o Ribeiro do Penedo e voltar ao carro! uffa!
Os meus objectivos eram nenhuns. A menos de encher os olhos e partilhar o tempo com os meus companheiros, claro está! Não chega, como objectivo? Hoje não queria mais nada! e tive tudo! Foi em cheio! Tempo bom para caminhar, paisagens geresianas e reencontro de amigos. Que mais faltava? Ah..ah! as fotos, não é?
Ficam aqui,Ponto! Não torça o pescoço! Eu ponho direitinho…Ups!!! Falhou! Mas é um garrano, lá no cimo.
Equinócio do Outono 2011
Este ano, o Equinócio de Outono, ocorrerá amanhã sexta-feira, dia 23 de Setembro às 09h05m (tempo universal), 10h05m em Portugal continental. Esse instante marcará o início do Outono no Hemisfério Norte. (informção do Obs.Astr.Lisboa)