Depois de um Sábado improvisado e muito agradável, , conhecendo (finalmente!) o João e o Jorge , revendo velhos amigos e visitando novos locais, enriquecendo o corpo e a mente em prazenteiros momentos de convívio, aproveitando uma melhoria das condições meteorológicas relativamente aos últimos dias, meti pés ao caminho.
Hoje, um Domingo de céu enublado com algumas abertas e previsões de chuva para a tarde, apareceu-me à frente das botas logo de manhã. Quando dei por ela, estava a caminho das Sombras, percorrendo o vale do Rio Vilameá. Já sei que, aqueles que me conhecem, estão a rir-se e a magicar, talvez perguntando-se baixinho: “O tipo não é tolo? Outra vez?….”
Pois! Fiz a pergunta a mim mesmo enquanto subia, lentamente, a estrada até à Ermida da Virxe do Xures, acabando por, lentamente, decidir continuar e não fazer mais perguntas importunas a mim mesmo. O anjinho mau e o bom, lá se puseram de acordo! -coisa rara- e permitiram-me mais este passeio higiénico. A motivação residia, essencialmente, ver a transformação que as quedas de água deveriam ter sofrido como consequência das últimas chuvas. Já tinha saudades de “ouver”, aquele rio – termo usado por José Duarte – quando se referia a “ver” e “ouvir” ao mesmo tempo, –
Recebido por algum do gado que ainda se encontra na serra, terminei a subida com uma breve pausa nas minas. Regressei depois de algumas fotos já com o céu mais aberto e a luz a revelar tons outonais maravilhosos.