Não digo onde fui…

…nem com quem fui. Mas que foi um bom passeio, lá isso foi!

Começamos a boa hora, considerando que todas as horas são boas, passadas com gente assim. A culpa foi da Sr.ª da Padaria, e não se discute mais. Mas as “assandes” ‘tavam boas. E com Martini’s, não “on the rocks” ,mas de 7 km ascendentes, não há “assande” que não “bote figura”!

Eu meto-me com cada um...desde a mosquinha...não me deixam em paz... chiça!

Um agradecimento pelo convite e pela companhia, e, já agora, algumas fotos para quebrar o “mistério”….

...como o S. Tomé

...para Sul

...e para Norte

Com esta, para não ficarem dúvidas! Assim, os que não sabem, não me chamam tolo.

De Travanca ao Batateiro

O primeiro espectáculo do dia estava já a decorrer! As nuvens mais baixas, resultado do arrefecimento nocturno que já se faz sentir por aquelas altitudes, pairavam aos nossos pés. Por cima, um céu azul limpo servia-nos,  em bandeja, o resto de uma ementa requintada.

Não tenho feito grandes incursões por estas bandas, cheias de brandas! Mas aos poucos vai surgindo a oportunidade de me deliciar com a sua beleza.

De branda em branda, contemplando o Ramiscal lá no fundo, terminámos no Batateiro. Visitamos a mamoa ali existente, descendo depois, calmamente pela estrada, até S. Bento do Cando.

A juntar a isto, somo a agradável companhia daqueles que fazem o favor de me aturar. 🙂 Um dia em cheio!

Mais uma passagem pelas Minas das Sombras


Depois de um Sábado improvisado e muito agradável, , conhecendo (finalmente!) o João e o Jorge , revendo velhos amigos e visitando novos locais, enriquecendo o corpo e a mente em prazenteiros momentos de convívio, aproveitando uma melhoria das condições meteorológicas relativamente aos últimos dias, meti pés ao caminho.

Hoje, um Domingo de céu enublado com algumas abertas e previsões de chuva para a tarde, apareceu-me à frente das botas logo de manhã. Quando dei por ela, estava a caminho das Sombras, percorrendo o vale do Rio Vilameá. Já sei que, aqueles que me conhecem, estão a rir-se e a magicar, talvez perguntando-se baixinho: “O tipo não é tolo? Outra vez?….”

Pois! Fiz a pergunta a mim mesmo enquanto subia, lentamente, a estrada até à Ermida da Virxe do Xures, acabando por, lentamente, decidir continuar e não fazer mais perguntas importunas a mim mesmo. O anjinho mau e o bom, lá se puseram de acordo! -coisa rara- e permitiram-me mais este passeio higiénico. A motivação residia, essencialmente,  ver a transformação que as quedas de água deveriam ter sofrido como consequência das últimas chuvas. Já tinha saudades de “ouver”, aquele rio – termo usado por José Duarte – quando se referia a “ver” e “ouvir” ao mesmo tempo, –

Recebido por algum do gado que ainda se encontra na serra, terminei a subida com uma breve pausa nas minas. Regressei depois de algumas fotos já com o céu mais aberto e a luz a revelar tons outonais maravilhosos.

Em algumas horas…do “Fácil” ao “Impossível”

A elevada precipitação do passado fim de semana, fez ressuscitar rapidamente as linhas d’água. Ribeiros e rios “explodiram” por essas montanhas fora.

Apenas pela “curiosidade” das fotos – tem quase os mesmos enquadramentos  – e o intervalo de tempo em que foram realizadas, entre Sábado ao final da tarde, e Domingo de manhã, levam-me a apresentar aqui 6 fotos – em 3 comparações “antes” e “depois”.

Em poucas horas, o leito do rio cresceu de tal forma que, estou certo seguramente, algumas pessoas nem imaginam.

Sejam prudentes e “devorem” essas montanhas em segurança, sempre!

Uma travessia fácil, facilmente fica difícil…ou impossível!

Antiga Ponte da Portaxe

Algumas das antigas pontes da rede viária (antes de 1992) do Concello de Lobios – PNBL-SX, encontram-se, a maior parte do tempo, submersas devido aos níveis da albufeira do Lindoso. Durante o período estival, o abaixamento das águas permite-nos percorrer as antigas vias, e apreciar o curso natural do rio. Sempre tive algum fascínio por pontes, e fica aqui mais uma.

A Ponte da Portaxe. Como o nome  ( e a localização!), o local remete-nos para um sítio privilegiado de passagem. Unindo os lugares de A Portaxe  e Costa Pereira, servia para a travessia do Rio Cabaleiro.

Actualmente substituída pelo Viaduto da Portaxe, encontra-se intransitável a maior parte do tempo, como disse, devido ao alagamento desses terrenos pela albufeira. A via encontra-se cortada e sinalizada de ambos os lados. O tabuleiro mantém o alcatroado. As guardas eram constituídas por duas fiadas de granito aparelhado. A fiada superior, bastante ausente, está quase toda derrubada, restando algumas pedras na zona central. Algumas delas (poucas) encontram-se no leito rio.


Ponte Nova (Rio Pacin) até Vilar

Saindo no cruzamento da Feira Velha – Entrimo – PNBL-SX, seguimos pela estrada alcatroada que nos leva até à Ponte Nova, conhecido também como “as piscinas”, estacionando junto à área recreativa e parque de merendas. É um local muito frequentado no Verão como zona balnear. Seguimos a pé pela margem esquerda do Rio Pacín ( ou Rio da Montaña?), na tentativa de reconhecer alguns dos trilhos existentes e que (eventualmente) nos conduziriam até Queguas. Uma decisão de última hora fez-nos tomar um caminho à esquerda. Uma placa, já bastante antiga, e alguns sinais muito apagados, levar-nos-iam até Vilar. Uma pequena visita e o mesmo caminho de regresso.