Growth and re-growth…and re-re-growth again

Foto: “print screen” de http://www.panparks.org/learn/certified-pan-parks/peneda-geres-national-park

The last remnants of natural forest in Portugal form the nucleus of the PAN Parks Wilderness area in Peneda-Gerês

Decreasing and abandoned grazing have created an opportunity for wilderness restoration thus adding several thousand hectares of mountainous wilderness to the existing wilderness area. This will provide a unique opportunity for visitors to experience and enjoy the natural dynamics of oak forest re-growth and observe wilderness restoration in a Mediterranean country. (aqui:
http://www.panparks.org/learn/certified-pan-parks/peneda-geres-national-park )

Não deixa de ser irónico!!! mas, estará isto relacionado com os incêndios? …tudo é possível,” in a Mediterranean country”! Penso que será tudo uma questão de “projectos” e “apoios” ao re-growing de interesses, traduzido em euros!

Estou (muito) triste, e envergonhado enquanto cidadão, com o que se passou no Nosso Parque Nacional. Salvem o que resta! Aumentem a vigilância e mobilizem metade dos meios que mobilizaram na procura da Maddie, por exemplo, durante metade do tempo, e acredito que a época alta de incêndios, não terminará de forma tão festivaleira na comunicação social.

S. João da Fraga – Pitões das Júnias

Um dos sítios míticos da Serra do Gerês. No alto da imponente fraga com 1163 m, encontramos uma pequena capela em tributo a S.João. Saindo de Pitões das Júnias, passando o Carvalhal do Teixo, um agradável caminho de acentuado declive ascendente, especialmente na sua fase final, conduz-nos até àquele  “pontinho branco” que vemos meio da paisagem granítica, separando a Terra do Céu. No percurso de ida ainda fizemos um desvio do trilho normal passando pelas ruínas de Juriz,  subindo ao alto do Castelo e voltando novamente ao trilho.

Esfuma-se o PNPG

Altar de Cabrões, 17 Agosto. Olhando para a Albufeira do Lindoso.

A “neblina” , infelizmente, não é neblina! é fumo dos incêndios.

Um esfumaçar que esfuma o Parque Nacional Peneda-Gerês. Que tristeza!

Incêndios no PNPG e PNBL-SX

Infelizmente já fazem parte do quotidiano de Verão. Mas eu estou muito triste! Para lá dos 3 incêndios activos hoje no Parque Nacional Peneda-Gerês (Aguieira – Cacedónia e Vilarinho das Furnas), também o Parque Natural da Baixa-Limia – Serra do Xurés ardia (ou arde ainda?).

Foi com enorme tristeza que regressei de Lobios, onde vi de perto as chamas que consumiam a encosta logo ali por cima de Lobios, no lugar de A Fábrica. Não apurei onde terá tido início. Helicópteros e aviões, abastecendo na albufeira do Lindoso, logo a jusante do viaduto de Lantemil, combatiam o fogo a bom ritmo e com resultados aparentemente conseguidos. A elevada temperatura e o vento que se fazem sentir, serão determinantes para um controlo eficaz do incêndio, que esperamos breve.

Assistir de perto, impotente e estupefacto, a tamanha violência que deixa tão grande rasto de destruição, e cicatrizes irreversíveis, deixa-me muito triste. Pensar que se discutem metodologias e programas ecológicos, a maioria dos quais extremamente limitativos e “castigadores” para aqueles que querem apenas desfrutar da Natureza, e de um momento para o outro, tudo perdido.

Os custos. Directos e indirectos. Os programas de repovoamento florestal e de fauna! As guerras de Associações e Cotos de Caça, que só podem isto e não podem aquilo! Os moradores e naturais, que já não podem isto nem aquilo! Os praticantes de qualquer coisa, seja lá o que for, com cordas ou com rodas, com botas ou com canoas, que podem (pouco e sem condições!) quando pedem e/ou pagam, até ver! Como tudo se torna uma mesquinhez aos olhos de tão dura realidade reduzida a cinza.


Fugindo ao calor – Mistura das Águas

 

É um regalo na vida

À beira da água morar.

Quem tem sede, vai beber.

Quem tem calor, vai nadar.

 

O dia prometia ser quente. Muito quente! Fizemos  alterações de última hora “desprogramando” o percurso previsto, pois seria um exercício de auto-flagelação devido ao calor e à inexistência de água. Assim, procurando um trilho alternativo mais fresco, decidimos tentar molhar o corpo e a alma na Mistura das Águas. Saindo de Tibo ladeando o rio Peneda, passando aos pés da Fraga das Pastorinhas,  percorremos um trilho com algumas sombras e uns pontos de água tão preciosos nesta altura do ano, até chegarmos à confluência dos rios Peneda e Castro Laboreiro. Foi tempo para refrescar e retemperar forças…e regressar a Tibo pelo mesmo caminho.