Uma caminhada para todos os gostos e feitios. Manhã linda, de um céu azul indescritível. Raramente começo tão tarde…mas já tinha uma surpresa. Ainda pensei que era do meu sono àquela hora… mas não! Eram 7.20 e um SMS dizia-me que um companheiro já tinha iniciado o trilho em direcção às Sombras, – e eu que pensava que o louco era eu!- mas devia esperar o grupo que chegaria mais tarde…digamos, bastante mais tarde, 🙂
Já passava das 9.00h quando todos nos reunimos na Ermida de Nosa Señora do Xurés. O dia prometia ser quente. O grupo era constituído por pessoas muito diferentes mas com interesses comuns que se viriam a cruzar durante a jornada de forma muito agradável.
Iniciado o percurso clássico do vale do Rio Vilaméa, cada um a seu ritmo, fomos chegando às minas.
Pelo caminho , ainda tivemos tempo para observar aves de rapina que desfrutavam das correntes de ar quente que contornavam o vale. Fiquei contente com a satisfação do Boris ao sentir-se gratificado por todo o trabalho e sacrifício de carregar o seu tripé e todo o equipamento.
Tempo para um repouso seguido de visita exploratória do local. Dado o adiantado da hora decidiu-se almoçar ali.
Caminhamos até ao marco da fronteira e separámos-nos do grupo que continuaria com o Rui.
Oportunidade para despedidas (in)formais, fotos clássicas e de ver o grupo afastar-se fundindo-se com a serra. Segui com a Guida até à Laje do Sino.
Compromissos de tempo obrigavam-nos a voltar cedo…ficou uma grande vontade de continuar. A vista “aérea” do complexo mineiro permite uma avaliação diferente da dimensão da exploração assim como uma interpretação do terreno e sua “lógica” de desenvolvimento.