Lagarto fotogénico

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O Lagarto-de-água Lacerta schreiberi existe apenas na parte ocidental da Península Ibérica. As fêmeas e os machos são muito diferentes (elas são maiores e mais acastanhadas) e, na altura da reprodução, os machos esverdeados e verde amarelados têm a cabeça azulada. Trepam a árvores e arbustos, mas podem mergulhar quando são ameaçados. Vivem em zonas húmidas perto de cursos de água com vegetação nas margens. Para além de insectos gosta de caracóis e até de amoras silvestres.

Lagarto de tamanho médio e de aspecto robusto, que pode atingir 125 mm de comprimento cabeça-corpo. Possui uma longa cauda que pode medir até duas vezes o tamanho do corpo. Escamas da garganta de rebordo arredondado e não imbricadas. Escama occipital em geral grande e de forma trapezoidal. Escamas dorsais de aspecto arredondado a oval. Escamas ventrais distribuídas em oito filas longitudinais, e mais raramente em dez ou seis. Padrão de coloração dorsal variável, podendo apresentar tons esverdeados e amarelados com um ponteado negro relativamente denso e uniforme, a tons acastanhados com grandes manchas escuras. Ventre amarelado com um sem pigmentação escura, podendo apresentar na zona da garganta tonalidades azuis durante a época de reprodução, e esbranquiçadas no resto do ano.

Carros e Rodas

Sempre que vejo um …

Lindoso – aumenta a tensão

Esta entrada é parte 6 de 27 na série Lindoso

Bande, 19 de Setembro 1991 – Perante a dura realidade, a tensão entre os “afectados” aumentava ao passar de cada dia. As diferenças de opinião e de atitude dos diferentes “vecinos”, criavam facções e alimentavam conversas que frequentemente terminavam  em discussões. Nem sempre a informação detida pelas partes intervenientes era coincidente. Especulava-se muito sobre preços e pagamentos.

Aproveitando a presença do Presidente da Xunta de Galicia, Manuel Fraga Iribarnes, dia 18 de Setembro em Bande, para homenagear o escritor e jornalista Eugenio Montes, um grande número de “afectados” deslocou-se até ali na intenção de se manifestarem. No final das cerimónias, dois representantes do colectivo de “afectados” da barragem do Lindoso entregaram-lhe em mão um dossier com pareceres jurídicos sobre a problemática das expropriações.

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Lindoso – Lista de silêncios

Esta entrada é parte 5 de 27 na série Lindoso

…Continuando uma série de entradas relacionadas com o processo de desaparecimento de 7 aldeias e suas terras, dos concelhos de Lovios e Entrimo, província de Ourense, durante a construção/ampliação da barragem do Lindoso, por parte da EDP. As obras começaram em 1982 e as comportas fecharam em 9 de Janeiro de 1992.

Perante o alagamento eminente que os privaria das suas terras para sempre, a “Loita pola terra” adensava-se.

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A 17 de Setembro de 1991 o jornal diário “La Región” voltava a dar notícias dos acontecimentos do Lindoso.

Os cortes dominicais da fronteira da Madalena sucediam-se. Perante uma realidade incontornável e cada vez mais próxima, a luta endurecia. A presença das autoridades, nomeadamente a Guarda Civil com forças de intervenção sediadas em Verín e deslocadas para o efeito, proporcionava cenas de violência.

Na mesma edição, página 7, o artigo “LISTADO DE SILENCIOS”  faz uma cronologia da situação do “traslado de poblaciones”,  nos últimos 20 meses.

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17 Set 1991, La Region – jornal diário da província de Ourense.

“Los vecinos y propietarios afectados por la construcción del embalse han interpuesto a lo largo de los últimos 20 meses una serie de reclamaciones contra las expropiaciones que no han surtido el más mínimo efecto.

En abril de 1990, 168 afectados de Lovios e Entrimo, reclamaran por escrito a la Comisión Hispano Portuguesa creada al efecto la rectificación, ampliación e inclusión de otros bienes afectados directamente por las obras pero que inciden en la situación de los pueblos, a la que no se contestó.

En agosto, denunciaran este silencio al Ministro de Obras Publicas, al tiempo que solicitaban los trámites para proceder al “traslado de poblaciones”.

En febrero de este año, los vecinos elevaran un escrito al gobernador civil denunciando el mismo silencio y advirtiendo sobre el incumplimiento del Reglamento especial que desarrollaba el Decreto del embalse, al omitir tramites. En abril fue a la Dirección General de Obras Hidráulicas a quien se acudió para denunciar los incumplimientos.

En 18 de junio de este año les llega a los vecinos la primera – y hasta el momento, única respuesta oficial  En ella el MOPT, que denomina “recursos de reposición” a las reclamaciones, informa a los vecinos que remite los recursos a la Comisión Hispano Lusa, lo que el abogado que entiende en el asunto interpreta como un mero traslado de la decisión, “acaso por haberse elegido Órgano incompetente para tramitar los recursos”-

La citada Comisión no ha contestado absolutamente nada, y “por ser decisión de tramite no existe acto definitivo sobre el fondo de la cuestión que sea recurrible salvo considerarlo resuelto denegatoriamente, por vía de silencio, con el riesgo de esa defectuosa elección de Órgano” manifestó el abogado.

Los vecinos pedieron en agosto del 90 al MOPT e del 91 al Consejo de Ministros un “traslado de poblaciones”, ante la inminente ocupación, sin que se haya tenido conocimiento de resolución o trámite alguno sobre ello.”

 

Parabéns Rui. Obrigado!

Parabéns Rui. Obrigado!

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Obrigado, porque hoje temos um PNPG menos sujo.

Independentemente do resultado final, medido em número de sacos ou quilos de lixo recolhido, medido em número de participantes ou área abrangida, medido seja de que forma for, agradeço-te a iniciativa.

Agradeço-te enquanto utente da zona, enquanto amante da Natureza, do Ambiente e, sobretudo, enquanto cidadão.

HPIM1185Não posso deixar de referir e louvar a atitude do PNPG que, desta vez, apoiou a iniciativa.

Parabéns Rui. Obrigado!

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