O Rio Vilameá

O caminho das Minas das Sombras, iniciado na Ermida de Nosa Señora do Xuréz, segue bordeando o rio Vilameá. A elevada precipitação dos últimos dias faz com que o seu caudal tenha aumentado, dando outra visão das cascatas ao longo do trilho. Algumas imagens do dia de hoje.

Portaria 1245/2009. Um queijo!

Esta entrada é parte 8 de 9 na série Portaria 1245 - Taxas ICNB

bastao

Dia 12 esta quase aí. As minhas convicções não mudaram – mesmo com a recente suspensão da portaria por 90 dias –  estarei presente na manifestação de protesto à portaria 1245/2009, em Braga. É inaceitável o pagamento seja de que taxa for, por solicitar um parecer, seja para o que for!

Deixar a portaria em banho maria 90 dias, faz-me lembrar o processo de produção de vinho ou de fabrico de queijo. Basicamente trata-se de um controlo de bactérias, entidades mais ou menos complexas, responsáveis pela fermentação adequada. Umas contribuem positivamente para o processo enquanto outras lhe são altamente prejudiciais. O importante no final do processo de cura, é o produto final. Um queijo saboroso e característico dos sabores únicos de cada região, deverá ser o coroar desta coisa tão simples e ao mesmo tempo tão exigente, como é fazer queijo.

Espero poder vir provar o que de melhor se pode fazer, com tanta tecnologia e investigação, sempre  solidamente alicerçada em saberes tradicionais, na melhor das intenções, não ter que comer mais um requeijão azedado… e que esta “febre” não seja de malta!… Seja da malta!

A “coisa”

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A Portaria 1245/2009  e o POPNPG

Tendo terminado a discussão pública da revisão ao plano de ordenamento do PNPG. e sabendo que só serão consideradas as propostas e sugestões apresentadas por escrito, não deveria ser pública a sua consulta? Não deveríamos conhecer essas mesmas propostas e o “tratamento” de que serão alvo? Qual o seu peso, e em que termos, elas são consideradas?

O que vemos, segundo a notícia do JN, é que:

Logo no primeiro parágrafo, “Há quem queira prolongar o debate, mas foram apresentadas poucas propostas substanciais neste período.”

Depois, no último parágrafo, podemos ler:

Já o responsável pelas Áreas Protegidas do Norte do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiverdidade, Lagido Domingos, disse ter a ideia que não existem muitas questões. Contudo, salvaguardou que não é uma ideia “real” uma vez que o usual é entregarem as sugestões no último dia de discussão”

Assim, sobressai desta notícia -do primeiro ao último paragrafo – a falta de propostas, a falta de questões e a falta de  sugestões.

– Está tudo bem. Passemos à fase seguinte, porque como vêem não há descontentes! – é o que  fica dito nas entrelinhas.

Temo que a participação dos interessados não venha a ter uma tradução nas alterações que eventualmente venham a ser introduzidas no futuro documento final do POPNPG e seus regulamentos. Isto já para não falar das taxas e da Portaria 1245. Na sessão a que assisti, a discussão das taxas não foi considerada no âmbito da discussão da Revisão do Plano de Ordenamento. Como dizia respeito a uma Portaria e não ao Plano de Ordenamento que estava em causa, foi notória a recusa para a sua discussão e clarificação. Apreciei também a capacidade de esquivar a respostas a perguntas concretas, remetendo sempre para a frase cómoda e redundante: “apresentem por escrito…”

Temo que a união entre todos os lesados com a situação actual, não tenha a coesão e a visibilidade necessária de forma a surtir efeitos que conduzam a sua alteração.

Temo que a dispersão e variedade de interesses de todos os afectados pelas novas disposições, resulte numa participação pouco significativa em Braga no dia 12, referindo-me em exclusivo aos “montanhistas”.

Temo que uma fraca participação venha a dar argumentos aos que actualmente o defendem e legitime a sua aplicação, mesmo sabendo de antemão que  uma manifestação não é a solução efectiva da “coisa”. Mas é um princípio. A união faz a força!



A ponte do Rio Homem

Quase ao che­gar à fron­teira da Por­tela do Homem pela estrada  N308, pas­sa­mos na ponte sobre o Rio Homem, que será cer­ta­mente um dos locais mais foto­gra­fa­dos do Gerês, nome­a­da­mente o tramo do rio que fica a mon­tante. São inú­me­ros os car­ros que param ape­nas para fazer a foto da praxe, já que o sitio é ape­la­tivo a tal pela sua beleza e pelo facto de a “pers­pec­tiva” ser boa e de fácil enqua­dra­mento, fazendo com que normalmente resul­tem em “pos­tais ilus­tra­dos”. No meu caso pes­soal, em abono da ver­dade  se diga, não é dos meus cená­rios pre­fe­ri­dos. Embora ali passe mui­tas vezes, pou­cas são aque­las em que me dete­nho a foto­gra­far o local. No entanto, pro­cu­rei um pouco e encon­trei duas fotos, que junto a uma ter­ceira, feita no pas­sado Sábado. As datas das duas pri­mei­ras são, res­pec­ti­va­mente, Feve­reiro e Agosto 09. Como muda um rio…

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