São visíveis ao longo das galerias algumas marcas e sinais feitos com tinta amarela. Possivelmente são referentes aos trabalhos de escavação. As deficientes condições de iluminação não permitiram melhor registo.
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Encontro de carris…
Aceitando o convite e aproveitando a oportunidade para conhecer melhor a história das Minas das Sombras e dos Carris, mais uma vez percorri o trilho das Sombras com início na Ermida de N.ª Sr. do Xures. Mais uma oportunidade de caminhar em grupo, o que é raro, mas que não deixou de ser motivo de satisfação. Foi diferente! Um trilho que já percorri um considerável número de vezes e que cada vez que o faço se revela diferente. Diferente nas cores e na luz, nas revelações que nos vai fazendo e na forma como o sentimos. Faço-o de uma forma muito assídua e não vislumbro o dia em que me farte.
De dimensões muito diferentes, as explorações das Sombras e dos Carris, entre outras, são o testemunho de um passado verdadeiramente comum. Um passado de riqueza e miséria, de glória e desgraça, de explendor e sofrimento que conviveram lado a lado, porta com porta. Resta pouco tempo para que esse passado se vá apagando. O tempo é impiedoso.
Água… precisa-se!
A luz das Sombras
E que vento sopra dessas bandas?
“Seja como for, o presidente da autarquia de Terras de Bouro continua a defender a possibilidade de serem instalados parques eólicos no PNPG.
O responsável considera, desta forma, que não “há qualquer justificação para que o Parque Nacional não seja fonte de energia eólica”.
Mais. António Afonso adianta mesmo que devem ser instalados estes parques, sobretudo nos concelhos de Terras de Bouro e Ponte da Barca – áreas geográficas onde entende que há melhores condições.
O objectivo é tornar o PNPG a “princesa” da energia eólica do país.”- Marta Caldeira
in “Correio do Minho” 04-03-2009
Todos entendem de tudo!
Comboio de corda
Trilhos de ferro. Trilhos gelados, ao sol das Sombras.
Os trilhos “desse comboio de corda” chamado volfrâmio. Que tantos sonhos, do tamanho e com a inocência da imaginação duma criança, alimentou. E realizou.
Que, paralelamente, tantas desgraças semeou. E marcou de forma indelével uma época.
Por aquelas bandas, o único com direito a meio de transporte era o minério. Depois de processado, então sim, passava a andar às costas!