Saindo de Sáa, Lobios – Ourense, e percorrendo o estradão de ligação às Sombras, ao passar em “A Lama que Treme”, recordo-me de na altura ter achado o topónimo curioso. Dei comigo em devaneios e formulando hipóteses, quase de forma inconsciente, tentando encontrar justificativos para tal nome.
Fui continuando o caminho passando, logo a seguir, numa pedreira abandonada. A quantidade de pedra com marcas das pegas de fogo é assinalável. Passando de brincadeira pura a raciocínios disparatados, depressa fiz a patética associação da Pedreira e o Dinamite à Lama que Treme. Pudera! Não havia de tremer.
Continuei caminho sem quase reflectir no que pensava e deixando a mente vaguear, como que rindo sozinho e em silêncio das parvoíces que me passavam pela cabeça. Enchendo os olhos e o espírito com a paisagem e o caminho, reparo numa vedação e uma antena parabólica num alto não muito longe dali.
Só me faltava esta! A juntar à pedreira, às pegas de fogo e à Lama que Treme, surge uma estação sismológica.
Brincadeiras!!!
Trata-se da estação ELOB (estação de Lobios). Integra a Red Sísmica Nacional (RSN) constituída 69 estações, (37 delas com ligação via satélite (VSAT) e 32 com ligação telefónica) ligadas em tempo real com o Centro de Recepción de Datos Sísmicos localizado em Madrid. Mais informação aqui