Infelizmente já fazem parte do quotidiano de Verão. Mas eu estou muito triste! Para lá dos 3 incêndios activos hoje no Parque Nacional Peneda-Gerês (Aguieira – Cacedónia e Vilarinho das Furnas), também o Parque Natural da Baixa-Limia – Serra do Xurés ardia (ou arde ainda?).
Foi com enorme tristeza que regressei de Lobios, onde vi de perto as chamas que consumiam a encosta logo ali por cima de Lobios, no lugar de A Fábrica. Não apurei onde terá tido início. Helicópteros e aviões, abastecendo na albufeira do Lindoso, logo a jusante do viaduto de Lantemil, combatiam o fogo a bom ritmo e com resultados aparentemente conseguidos. A elevada temperatura e o vento que se fazem sentir, serão determinantes para um controlo eficaz do incêndio, que esperamos breve.
Assistir de perto, impotente e estupefacto, a tamanha violência que deixa tão grande rasto de destruição, e cicatrizes irreversíveis, deixa-me muito triste. Pensar que se discutem metodologias e programas ecológicos, a maioria dos quais extremamente limitativos e “castigadores” para aqueles que querem apenas desfrutar da Natureza, e de um momento para o outro, tudo perdido.
Os custos. Directos e indirectos. Os programas de repovoamento florestal e de fauna! As guerras de Associações e Cotos de Caça, que só podem isto e não podem aquilo! Os moradores e naturais, que já não podem isto nem aquilo! Os praticantes de qualquer coisa, seja lá o que for, com cordas ou com rodas, com botas ou com canoas, que podem (pouco e sem condições!) quando pedem e/ou pagam, até ver! Como tudo se torna uma mesquinhez aos olhos de tão dura realidade reduzida a cinza.
viva
e a miseria de todos os veroes, uma tragedia
abraco
Infelizmente é assim Miguel
Um abraço
E unha pena. Da noita pra mañan todo desaparece. Sorte oa Parque Nacional Peneda-Gerês espereños que so sexa unha ferida pequeniña. Un saudo.
Olá Manolo. O PNPG já tem uma(s) grande(s) ferida(s), infelizmente, e que todos lamentamos!
Un saudo
De pequeno pasaba o vrao en Aceredo. Fun un privilegiado que pudo nadar no Limia, na praia dos Aguinchos, na presa natural da Pesqueira e caminhar po lo val da Limia desde a fronteira da Magdalena hasta a ponte grande de Aceredo, pasando po lo Bao, Buscalque, o Outeiro do Concello o Penedo Longo debaixo da igrexa de Aceredo … . Ainda uxe o pasar preto d’una figueira cuando un soplo de vento move a suas fullas e sento o seu aroma me lembro da figuiera que había na horta da miña avoa a tocar da N-540. Cada vrao repetiase a triste historia do lume. Os anos han pasado pero non conseguimos erradicar este càncer da natura. Esperemos que a terra poda curar este novo ataque o mais pronto posible.
Unha preta e felicidades po la web (perdón por o ataque ortográfico o galego, sento non saber mais).
Xavi
Obrigado Xavier pelas tuas palavras. Infelizmente, cada vez mais, teremos que viver das recordações!
Um abraço