Após a visualização da maioria das fotografias feitas pelos companheiros da última caminhada às Minas Sombras… e Mais Além promovida pelo Rui Barbosa, verifico com alguma surpresa que a serpente foi motivo de registo e até algum destaque nas selecções fotográficas que tive oportunidade de ver até agora.
Como já referi em entrada anterior neste blogue, foi com algum entusiasmo e satisfação pessoal que, após inúmeras passagens por esse mesmo local, uma manhã reparei na representação de dita serpente. Nunca encontrei nas inúmeras páginas de Internet que referenciam as Minas das Sombras, o seu trilho ou a Ermida de Nossa Sr.ª do Xurés, alguma foto ou referência ao local. Desde esse momento que tenho procurado, essencialmente na Internet, informação sobre este facto. Pouco a pouco, variando as entradas na pesquisa, muitos “sites” abordam a representação de cobras ou serpentes ao longo dos tempos, as suas possíveis interpretações, as lendas, enfim, em duas palavras, O Mito e Culto.
Sem qualquer pretensão em elevar o tema, até porque sou perfeitamente leigo na matéria em causa, partilho aqui algumas das informações que encontrei e que estão correlacionadas com o assunto. Antes de tudo, e por não ter conhecimentos para tal, não sei contextualizar com o mínimo rigor no tempo nem, como disse, não encontrei informação específica para tal. Contextualizar no espaço? Ah! Isso foi de imediato. A pedra – o penedo se faz favor – já ali está há muito! E o sítio é aquele, inquestionavelmente. O trilho? Certamente que sim. Já ali estará h+a muito também. No entanto, acredito que não terá sido sempre este, muito menos com as actuais características.
Nos primeiros tempos, logo após ter visto esta pedra com “outros” olhos, até porque até ali, talvez negativamente influenciado pelo graffiti gratuito e de muito mau gosto, e que suporta desde 2004 (bendito granito que absorve; maldita tinta que permanece), nunca olhei este penedo com olhos de ver. Desde então, procurei obter informações directamente junto dos habitantes de Vilameá julgando ser assunto mais que conhecido, alimentado por lendas e contos do mais profundo do imaginário popular. Errado estava eu. O que obtive resume-se, grosso modo, a “não conheço…isso são coisas dos antigos“
…excerto de um texto de A Augusto Tavares
E assim é . São coisas dos antigos, diz o povo! E o Povo tem sempre razão.
Aqui como começo »»» ; Depois aqui »»»; e aqui »»»
Só como sugestão…
Prometo voltar ao tema.