Um pouco por toda a parte são visíveis os artefactos e demais maquinaria então usados na extracção do minério. Uns bastante destruídos e/ou desmembrados, outros em razoável estado de conservação. A maquinaria da “lavagem” constitui a maquinaria pesada. Entre entulho e aluvião, a “mesa de bater” apresenta-se ainda de tal forma que permite uma compreensão relativamente fácil do processo de tratamento e extracção do volfrâmio. São objectos de grande valor. Primeiro porque são autênticos e genuínos. Segundo porque são “documentos” únicos em vias de extinção.
A degradação geral das instalações é francamente menor que nos Carris. Talvez por estar menos exposta à severidade do clima e o número de visitantes ser também inferior, pelo facto de terem tido guarda até há alguns anos atrás, a destruição e o vandalismo tenham nas Sombras um peso menor comparados com o complexo vizinho. De qualquer modo, se nada for feito nos tempos próximos nada restará, e aquilo que restar, será muito mais pobre. Agrada-me saber que há propostas para a criação de um Centro de Interpretação das Minas das Sombras. Não deixa de ser uma proposta. (ver página 3 – ponto 3) … independentemente de ser uma promessa de políticos. Levantem-se as vozes. Não caiam as Minas!