Uma manhã de Sábado com céu enublado, nuvens baixas encobrindo os picos mais altos a partir dos 900 metros. Um nevoeiro denso, quase chuva, quando chegámos ao alto.
Depois de percorrer um estradão que se inicia perto do campo de futebol de A Illa – Entrimo, mesmo junto à OU-336 – antiga estrada de Ourense, seguindo a direcção norte, começámos a caminhar pelo antigo caminho que conserva ainda algum empedrado, bordejando a Corga do Porto do Medio e contornando para Este até à zona recreativa do alto da Pica.Tempo para um breve descanso, contemplar a singular formação rochosa ali existente, já um ex-libris da zona, decidimos, apesar das nuvens que teimavam em roçar os picos, tentar subir ao alto de O Quinxo. Um antigo trilho muito apagado pela vegetação – que este ano, ali pela zona, cresce desmesuradamente como consequência natural do último Inverno/Primavera, se assim lhe podemos chamar! 🙂 , foi-se revelando por entre o muito mato existente .
Ao socairo do próprio Quinxo, sempre de olho na evolução das nuvens, lá nos aproximámos do pico. Por prudência, a “escalada” – (trepar, será a palavra mais adequada!) – das últimas rochas, ficará para melhor condições de visibilidade. Faltavam menos de meia dúzia de metros e seria necessária outra abordagem para chegar mais facilmente ao topo. Alguns momentos de contemplação, na expectativa de alguma aberta que não aparecia, e voltámos a descer.
Novamente na área recreativa, decidimos descer até à estrada pelo antigo caminho que desce paralelamente ao estradão de acesso à Pica e se intersectam no final, já próximo do alcatrão. Um pouco de estrada até alcançar o carro, e como balanço final, mais um tempo bem passado por terras da Baixa Limia.