Após os sucessivos adiamentos, devido às condições meteorológicas, e prevendo-se um dia muito quente para hoje, parecia inevitável mais um adiamento. Mas ninguém estava disposto a ceder. Com um dia que prometia castigar-nos com muito calor, sabíamos bem o custo daquilo que nos proponhamos fazer! Parece-me que este é um dos poucos espectáculos, em que o bilhete só se paga à saída. Quer se goste quer não, tem sempre um custo associado. E há “imprevidências” que podem custar caro. Prazer – e Segurança – acima de tudo. Cansado? sim. Auto-flagelação? não!
Finalmente percorremos o cume entre a Portela do Homem e a Amoreira. Um trilho paisagístico e que permite uma interpretação diferente e talvez mais rica, do Vale do Alto Homem.
Não fora um vento forte que soprava desde o início do dia, e teria sido um pesadelo. Os constantes desníveis acentuados associados à carga suplementar de líquidos que cada um carregava, pois água é coisa que por ali não abunda nesta altura do ano, (não há!) exigiram um esforço considerável. O que é certo é que valeu a pena. O preço foi mais que justo. Fomos bem servidos, como sempre!