Vale de Vilameá

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Após o adiamento, devido ao mau tempo, da actividade que inicialmente estava proposta, resolvi ir até à Ermida de N.ª Sr.ª do Xurés. Não é que o tempo convidasse, mas ficar ali sem fazer nada, também não me apetecia nada. Parei o carro e pus-me a falar com os meus botões. Acabo por dar comigo de botas calçadas e mochila às costas, com a intenção de ir só até à Ponte de Paredes, ver o caudal do rio e voltar para trás. Comecei a caminhar querendo-me convencer de que aquela chuva pesada iria diminuir e, com um pouquinho de sorte, iria mesmo passar! Como eu estava enganado.

Quase sem vento, uma chuva grossa, ora muita, ora muitissíma, acompanhou-me todo o tempo. As nuvens baixas avançavam e subiam no vale, escondendo o sol e dando um ar misterioso à paisagem. A chuva teimava em não parar. Abriguei-me, i.e, tentei abrigar-me debaixo da ponte. As pingas eram tantas e tão grossas que rápidamente percebi que a minha escolha não foi feliz. Chuva por chuva, mais vale directamente do céu que escorrida da ponte. Retomei o caminho em direcção às SOmbras. Já agora, pensava eu, vou só ver as cascatas até chegar ao estradão, e volto para trás.

Numa idecisão de, vai p’ra frente, vai p’ra trás, olhando insistentemente o céu, na espectativa de ver alguma melhoria do tempo, lá fui andando. Acabei por me convencer que as melhorias de tempo ficavam pedidas…e acabei por voltar para tras. Foram 4 horas à chuva. Para amolecer!

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