Foi na mesma manhã em que pela 1ª vez visualizei esta representação de serpente, que resolvi descer até ao povoado e tentar obter diferentes perspectivas daquela rocha. Talvez com outro enquadramento, visto ao longe, pudesse ter uma outra leitura, levantar possíveis pistas para uma interpretação mais contextualizada. Esta é a vista que se tem ao contemplar o rochedo desde o final do vale do rio Vilameá, na mesma zona percorrida pelo trilho marcado “Ruta dos Moiños – Vilameá”.
Estava um céu encoberto com nuvens baixas e algum nevoeiro que, e sobretudo naquela altura – pós-descoberta – assumiam um ar ainda mais fantasmagórico.
É evidente a proeminência do rochedo, mais a mais se tivermos em conta a elevação de terreno onde se encontra. No entanto, a representação encontra-se na face oposta.