Foi com um sentimento misto de tristeza e alegria que constatei “in loco” a acção do tão mediatizado incêndio no Gerês que lavrava no fim de semana passado na Portela do Homem, ameaçando a Mata de Albergaria. A minha tristeza não necessita explicações. Penso que é mais do que normal. Explico a minha “alegria”.
Pouco ou nada sei, para lá daquilo que é do domínio comum, relativamente a incêndios ou incêndios florestais, mais concretamente. Não me atrevo a explicar o que se terá passado com aquele fogo. A minha estupefacção prende-se com o facto de, vendo no terreno até onde chegaram as chamas, entender como os danos não foram maiores.
Tentando perceber com mais precisão o que se terá passado na evolução e propagação, fiz algumas perguntas a amigos residentes em Lobios. Fiquei a saber que, desta vez, o vento foi o grande aliado dos bombeiros, contrariamente ao que costuma suceder.
Uma mudança de direcção do vento evitou que o fogo continuasse a sua progressão, quer no sentido Norte (fronteira) ou Poente (Mata de Albergaria). Terá sido?