“A Mata do Cabril inicia-se na confluência do Regato da Sardeira, seguindo depois pela linha de festo na margem Lindoso-Louriça, contornando a zona do posto retransmissor do Muro em direcção ao limite concelhio, inflectindo depois para Este descendo o Ribeiro do Altar até ao Rio Homem. Segue pela margem direita para montante até à ponte romana de S. Miguel e desta até à fronteira contornando-a até ao Rio dos Madornos, afluente do Rio Cabril, ligando por este ao ponto inicial
A Mata do Cabril possuí um carvalhal dominado por Carvalho-alvarinho que possui uma notável afinidade florística com a associação Myrtilleto-Quercetum broteroanea, agrupamento que caracteriza a vegetação climática da Serra do Gerês. A mata é também rica noutras espécies de flora e fauna.”
Na imagem (fragmentos das cartas 1/25000 nº17 e 30) vemos o coração da Mata do Cabril.
No Domingo, dia 15, era esta a situação cerca des 16:00 horas.
Foto (orientação norte/sul) realizada desde Olelas – Entrimo – Concello de Ourense.As antenas do lado direito são a Louriça.
Como é possível? Segundo a informação na página da ANPC, o incêndio teve início no dia 13/8 pelas 08:46. Não haverá competências e meios nacionais (porra, somos da Europa ou não?) para resolver o problema que já leva uma semana? Tragam mais gente do Governo, da Protecção Civil, do ICNB e da Comunicação Social. Muitos. E entreguem uma moto-roçadora a cada um…claro, depois de um curso de formação profissional apoiado pelos Torres Coutos deste País, não vão os senhores cortarem-se! (até ficam com equivalência ao 12º ano).
Eu bem queria estar calado!
Caro Zé,
O problema deste país é quase toda a gente estar calada! Mesmo as paixões assolapadas estão caladas! Os grupos de montanha estão calados. As federações estão caladas! A comunicação social acabou de se calar! Muita gente dessas terras também se vai calar!
E assim vamos nós continuar; agora com um país mais pobre, mais negro… queimado, mas todos felizes… e calados!
Desapareceu na maioria o sentimento de revolta e o país afunda-se, enterra-se num lodo muito viscoso de onde nunca mais conseguirá sair.
Mas ao menos estamos felizes e… calados!
Grande abraço!