O dia nascia e nós na estrada…Como eu gosto destas caminhadas sem objectivos pré-definidos…Ali pela zona e basta! E a zona era… Pitões das Júnias! 8:00H – 4 ºC e céu limpo com algumas nuvens altas. A geada dominava o planalto à chegada a Pitões…Depois foi num instante que chagamos ao Porto da Lage…Carvalhal do Teixo, para subir até à Capela de São João da Fraga.Um pequeno descanso e… havia que descer, para ir a outro lado qualquer.Depois de equacionado tudo o que havia para equacionar, depois de vistos e imaginados os possíveis trilhos, a ideia subjacente a tudo aquilo sugerido era redundante – Fonte Fria. Devagar, (tudo é relativo!!! 🙂 ) tal como eu gosto. Com liberdade de ritmo, trilho e tempo. Com liberdade de tudo, mas ao mesmo tempo com uma consciência de grupo inquestionável. Que bom! Senti-me tão bem! Já não nos víamos há uns tempinhos…
Foi tempo para deambular, subir, descer, fotografar, conversar e fazer silêncio. Foi tempo para atravessar o Carvalhal do Fosso e estacionar depois do Cabeço Formoso para repor energias e almoçar.
Continuámos passando junto à imponente Fraga de Brazalite seguindo para o Pico da Fonte Fria. Não quero falar do resto do percurso. Entre cinzas e tições, trepámos até ao topo da Fonte Fria. Nas nossas costas, um grupo de cabras montesas espiava-nos descaradamente.Desde o alto a vista era assim…
No regresso, voltamos a contornar Brazalite para seguir o trilho tradicional até Pitões!