Altar de Cabrões, 01 Novembro 2011
Sem rezar qualquer oração, nem mesmo pagã, sem me “prosternar nem benzer”, fiz o culto ao local recordando Miguel Torga e muitos outros, mimoseando os olhos e sossegando o espírito.
Uma subida rápida até às Sombras, Alto da Amoreira tomando rumo para Carris e inflectindo depois para o Altar de Cabrões. (é velha a questão do Pico do Sobreiro/Altar de Cabrões/Altar de Cabrós…as diferentes cartas, altitudes, designações, etc, cada um escolha a que quiser 🙂 pois há variedade de escolha )
E o denso nevoeiro que me fez hesitar, começava a dissipar-se…A diferença mais notória neste vale, comparando com a quinta-feira passa, última vez que lá passei, é a água. Corre a bom correr por todo o ladoPassei pelas SombrasContemplei Carris…Subi até Altar de Cabrões… e fiz o meu cultoContemplei a Nevosa…Pitões das Júnias…virei-me, e vi a Louriça, e vi Santa Eufémia, e vi o Outeiro da Meda, A Lage do SIno, O Vale do Homem, Os Salgueiros da Amoreira e o seu curral, o Pion de Paredes, Corvelle, Marabaixo, e vi e revi. Descansei abrigado do vento e empanturrei-me de silêncio…Depois… foi só (a parte mais difícil!) arranjar coragem para abandonar o local e voltar à realidade.