São tantas as coisas que tinha para dizer. Prefiro não dizer nada. Mostro 2 fotos do José Macedo. Prevendo que a “maquininha de fazer retratos” que levei, não permitiria captar com força suficiente o caos que avistava, solicitei-lhe as fotos…Agradeço vivamente ao José Macedo o envio das fotos. A neblina presente que confere um ar “enevoado” às fotos, é o resultado do fumo que paira naquelas paisagens.
Boas!
São as primeiras imagens que vejo desde o fatídico acontecimento…imagens que não queria ver, mas que ao mesmo tempo ansiava por analisar…é mais uma grande perda para quem como nós ama o Gerês/Xurês…Resta-nos agora aguardar pacientemente que com o tempo a Natureza reponha tudo na normalidade já que alguns insistem em querer fazer prevalecer a anormalidade…
Cumprimentos
Olá David.
Infelizmente…resta-nos aguardar a “anormalidade”, isto é, um ano sem fogos!
A “normalidade” destas serras é esta. Teimam em que assim seja…
Abraço
E há aqueles,ainda,que defendem que os incêndios são benéficos nestas zonas e debatem-se com argumentos científicos(estudos nas matas virgens dos USA,com vista à regeneração dos pastos) não ajustáveis ao Gerês,para suportar as suas teses cegas…. e seu chorudo ordenado através do erário publico.
Veja-se o caso do Ramiscal,que eu tenho o privilégio de conhecer muito bem (incêndio de 2006),dos seculares carvalhos Alvarinho e Negral,do giestal milenar e da maior mancha de azevinho da Europa,perdido para sempre(não sou eu que o afirmo,são ambientalistas de renome com Miguel Dantas da Gama)já para não referir da perda total da população de trutas autóctones,com uma identidade genética singular,que habitavam estes remotos paraísos,perdidas para sempre em consequência das cinzas letais escorridas para o ,já por si,frágil ecossistema aquático do Rio do Ramiscal….
Até Breve,
Abraço,
João Dias
Zé… saudades!!!
Tive a oportunidade de ver com meus próprios olhos o cenário negro do Rio Fafião… Um dos trilhos mais bonitos do Gerês está agora envolvido numa mancha enorme negra… um caos mesmo 🙁 para não falar da Zona do Castanheiro que também não escapou… Doí mesmo o coração de ver…
Beijinhos para ti e para a Guida, e até um dia destes numa montanha qualquer…:)
Dorita
Olá Dorita.
uma dor a que vamos estando habituados… infelizmente!
beijinho